Jaguatirica em ambiente noturno, com pelagem manchada característica, na mata.

Câmeras flagram onça-parda, leopardus e mais espécies de animais selvagens em estação de água de Nova Friburgo

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Vídeo mostra toda a ação dos felinos em registro considerado raro. Veja as imagens

 

 

Imagens de vídeomonitoramento revelaram a presença de cinco espécies de felinos silvestres circulando pela Estação de Tratamento de Água (ETA) Debossan, no distrito de Mury, em Nova Friburgo.

Ao todo, dez câmeras trap — armadilhas fotográficas instaladas em pontos estratégicos — foram posicionadas no local por meio de uma parceria entre a concessionária Águas de Nova Friburgo e o Projeto Aventura Animal.

Espécies registradas e importância ecológica

Nos últimos três meses, os equipamentos flagraram onça-parda, jaguatirica, jaguarundi, gato-maracajá e gato-do-mato.

Esses animais são considerados predadores de topo de cadeia, desempenhando papel essencial no equilíbrio ecológico da região.

Segundo o biólogo e ambientalista Juran Santos, do Projeto Aventura Animal:

“Quando você registra cinco felinos numa só área de monitoramento isso quer dizer que o habitat está em harmonia. Ou seja, há alimentação disponível para manter toda a cadeia. O que me chamou atenção foi o curto período, pois há locais monitorados há cerca de oito anos que ainda não obtiveram todos esses registros.”

Conciliação entre abastecimento e preservação

A iniciativa reforça o compromisso da concessionária em conciliar os serviços de abastecimento de água com a preservação da biodiversidade, valorizando o patrimônio natural de Nova Friburgo.

De acordo com o analista ambiental Bernard Vecci, da Águas de Nova Friburgo:

“Esse projeto visa monitorar a fauna das captações e mostra que é possível coexistir com esses animais. Além disso, as câmeras atuam de forma discreta e não invasiva, sem trazer impacto para o meio ambiente.”

Conservação em destaque

Os registros evidenciam que a região de Debossan abriga um ecossistema saudável, capaz de sustentar predadores de grande porte, e reforçam a relevância de políticas de conservação integradas à gestão de recursos hídricos.

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