Vídeo é considerado um grande achado. Veja as imagens
Um gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus) foi avistado recentemente, pelas câmeras do projeto Aventura Animal, em uma região de mata de Nova Friburgo, possivelmente entre os limites do Parque Estadual dos Três Picos e as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) de Lumiar e Amparo. O flagrante deixou biólogos e ambientalistas entusiasmados, já que a espécie é considerada vulnerável à extinção devido ao desmatamento e à perda de habitat.
Sobre a espécie
O gato-do-mato-pequeno, também conhecido por diversos nomes populares como gato-macambira, pintadinho, mumuninha, gato-lagartixeiro, chué, gato-maracajá-mirim e macarajaí, é um felino de pequeno porte encontrado na América Central e na América do Sul. Ele é aparentado à jaguatirica (Leopardus pardalis) e ao gato-maracajá (Leopardus wiedii), sendo reconhecido por sua pelagem pintada e comportamento discreto, o que torna avistamentos raros.
A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) classifica a espécie como vulnerável, com populações em declínio devido ao desmatamento, fragmentação do habitat e conversão de áreas naturais em terras agrícolas. Em 2013, pesquisadores sugeriram que as populações do sul do Brasil, Paraguai e Argentina fossem reconhecidas como uma nova espécie, Leopardus guttulus, devido à ausência de cruzamento com populações do Nordeste do Brasil.
Importância do registro
O avistamento do gato-do-mato-pequeno em Nova Friburgo reforça a importância da conservação das áreas naturais da região, que servem de refúgio para espécies ameaçadas. A presença do felino sugere que ainda existem corredores ecológicos preservados que permitem sua sobrevivência, apesar dos desafios impostos pelo avanço humano.
Biólogos e ambientalistas destacam que a população precisa estar atenta à preservação dessas áreas e denunciar atividades ilegais, como caça e desmatamento. “O gato-do-mato-pequeno é um indicador de um ecossistema saudável. Seu registro na região é uma esperança de que ainda há espaço para a fauna silvestre sobreviver”, comentou um especialista em conservação.
Próximos passos
Organizações ambientais locais esperam aprofundar estudos sobre a presença desse felino na região, monitorando possíveis populações e reforçando a conscientização sobre a importância da proteção de seu habitat natural.
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