Concessionária emite comunicado sobre abastecimento de água no Rio de Janeiro e cidades vizinhas

Milhares de moradores em oito cidades foram atingidos. Universidade suspende aulas. Prazo para normalizar situação foi definido. Veja como fica o seu bairro e as informações atualizadas

O abastecimento de água na capital fluminense e na Baixada segue em processo de normalização, após a manutenção programada no Sistema Guandu, operado pela Cedae. Essa paralisação ocorreu para a execução de melhorias que visam maior eficiência no fornecimento de água. No total, oito cidades foram afetadas: Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro e São João de Meriti. No Rio de Janeiro, a Uerj suspendeu as aulas por conta da falta’água.

Esforços na Manutenção e Melhorias

A Águas do Rio aproveitou a interrupção no sistema para realizar uma série de intervenções, contando com mais de 200 funcionários. Na Zona Norte do Rio, por exemplo, foi instalado um macromedidor na subadutora do Complexo do Lins, que abastece bairros como Grande Tijuca, Santa Teresa e Laranjeiras. Equipamentos similares foram instalados em Nova Iguaçu, no Marapicu, permitindo uma melhor gestão das redes de distribuição e reduzindo áreas afetadas em eventuais manutenções futuras.

Além disso, mais de 90 pontos foram revitalizados em cidades como Duque de Caxias, Mesquita e São João de Meriti, com substituição de registros e instalação de comportas.

Retomada Gradativa

O Sistema Guandu iniciou sua recuperação na noite de terça-feira (26), chegando a operar com 44% da capacidade na tarde do dia seguinte. A regularização completa depende do término de reparos, como o da adutora do Sistema Ribeirão das Lajes, em Rocha Miranda. O prazo estimado para a normalização total é de 72 horas, ou seja, até o próximo sábado (30/11). Áreas mais altas ou nas extremidades das redes podem levar mais tempo para serem atendidas.

Impacto em Cambuci

Em Cambuci, no Noroeste Fluminense, o abastecimento foi afetado por uma falha no fornecimento de energia elétrica à Estação de Tratamento de Água local. A normalização depende da resolução desse problema, já em andamento.

Recomendações à População

A concessionária orienta o uso racional da água disponível em cisternas e caixas d’água para atividades essenciais, adiando tarefas que exijam maior consumo. Em hospitais e clínicas, o abastecimento alternativo com caminhões-pipa está sendo priorizado.