Desaparecida por seis dias, reencontro só foi possível devido a atuação de voluntários que atuaram no resgate. Familiares ainda fizeram revelação dos bastidores das buscas que causou revolta. Veja tudo na matéria
Após seis dias de intensa busca, a senhora Adagmar, de 66 anos, foi encontrada com vida na tarde desta sexta-feira, 25, em uma área de mata adensada além da região conhecida como Bocaina dos Mafort, no distrito de São Pedro da Serra, em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro.
O resgate foi realizado exclusivamente por moradores da região, voluntários e guarda-parques da APA de Macaé de Cima, que se dedicaram intensamente desde o desaparecimento da idosa, no último sábado (19). As equipes se embrenharam em áreas fora da trilha principal, percorrendo terrenos íngremes e de difícil acesso.
Na manhã desta sexta-feira (25), um dos momentos decisivos das buscas foi protagonizado por um morador que utilizou sua cadelinha chamada Cacau para ajudar na localização, após a descoberta de peças de roupas que pertenciam a Adagmar. Com o faro apurado do animal e a perseverança dos voluntários, a idosa foi finalmente encontrada.
O resgate emocionou todos os presentes. Familiares de Adagmar, que acompanhavam a operação, protagonizaram cenas de muita comoção no momento do reencontro. O portal EcoSerrano teve acesso exclusivo às imagens cedidas pelos resgatistas voluntários, que registraram esse momento inesquecível.
Críticas à ausência do poder público e das autoridades policiais marcaram os relatos dos familiares. Segundo eles, o apoio oficial foi praticamente inexistente durante a maior parte dos seis dias de buscas. O poder público e forças de segurança só marcaram presença momentos antes de Adagmar ser encontrada, mas, segundo os relatos, “sem fazer diferença prática”, já que o resgate foi realizado exclusivamente pela comunidade e pelos voluntários.



Adagmar foi encontrada em estado de choque, visivelmente nervosa, muito cansada e abatida. No entanto, seu quadro de saúde era estável. Ela recebeu hidratação e alimentação no local e, em seguida, foi conduzida pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Municipal Raul Sertã, onde está sob observação e passará por exames.
O trajeto percorrido por Adagmar durante os seis dias desaparecida impressionou os voluntários e familiares. A área em que ela foi localizada era de mata fechada e de difícil acesso, demonstrando a força e a resistência da idosa em sobreviver por tantos dias sozinha.
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