“Educação não é mercadoria”, dizia mensagem exposta durante ato
Na manhã desta quarta-feira, 11, representantes sindicais do SINPRO, SEPE, Pop-rua, Sindicato dos Vestuários e Fórum Sindical e Popular estiveram na Av. Julius Arp, na altura da Praça do Marcílio Dias, no Paissandu, para dar continuidade aos atos contra as políticas de demissão dos trabalhadores, reduções de salários e as tentativas de perseguição a lideranças sindicais.
É o terceiro ato do grupo. O primeiro aconteceu no dia 20 de abril, na Rua General Osório, em frente ao Colégio Anchieta. O segundo ocorreu no dia 27, na Av. Galdino do Valle Filho, na altura do Colégio Espaço Livre.
Segundo as lideranças sindicais, nos últimos dois anos os trabalhadores tem sofrido ataques sistemáticos de empresários, assim como vem acumulando perdas e garantias trabalhistas.
“Sala de aula não é depósito”, dizia a mensagem do cartaz exposto pelos sindicalistas.
De acordo com os professores que fazem parte dos atos, nos casos das escolas particulares do município, é possível observar um aumento do desemprego, reduções salariais e perseguições a diretores sindicais.
Os professores, durante o auge da pandemia, também reclamaram do excesso de trabalho, incompreensão de algumas diretorias quanto ao momento delicado à época e perda da privacidade por conta das aulas online. Destaca-se ainda a mudança repentina da rotina de ter que lidar com uma tecnologia por muitos desconhecida, além da própria estrutura de suas residências não comportarem o modus operandi de aulas online.
As ações, que irão continuar pelas próximas semanas, são, segundo os sindicalistas, uma forma de demonstrar que os sindicatos não irão tolerar o que alegam sofrer como assédio, demissões em massa e reduções salariais.
