Moradora de Friburgo vence concurso nacional de crônicas do Museu de Futebol

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Escritora terá seu artigo publicado na Revista Placar e no Museu do Futebol, em São Paulo

A escritora Kíssila Muzy colocou Nova Friburgo mais uma vez no mapa da literatura nacional. Na última segunda-feira, 16, a escritora conquistou o 1º lugar na primeira edição do Concurso de Crônicas do Museu do Futebol, de São Paulo. Recentemente, Kíssila teve seu conto “Mulheres Cativas” premiado na 1ª edição do Prêmio Rio de Contos. A obra já pode ser adquirida clicando aqui.

Para esta edição do concurso, o tema foi “Torcida” e superou as expectativas da instituição: foram recebidas 444 inscrições, de todos os estados brasileiros, com abordagens das mais variadas. A experiência de assistir partidas decisivas, o amor pelo clube do coração, as rivalidades locais, causos de arquibancada, a perspectiva de mulheres e torcedores LGBTQIA+ e críticas à violência relacionada ao futebol foram alguns dos temas recorrentes.

Foi subvertendo a máxima “time de futebol é para a vida toda” que a crônica escrita por Kíssila Muzy de Souza Mello (RJ) conquistou o primeiro lugar. Na história bem-humorada, a personagem central é uma torcedora que troca de clube do coração ao menos três vezes ao longo da vida – devotando um amor absolutamente sincero a cada um deles – até terminar torcedora do Botafogo.

Premiação

Além de receber o prêmio em dinheiro no valor de R$ 2.000, Kíssila terá a crônica “Um time para cada eu” publicada também nas edições impressa e on-line da Revista Placar, parceira do Museu do Futebol no concurso.

Em segundo lugar ficou Matheus Rafare Dias (RJ) com a crônica “Um ilustre torcedor”. Seu personagem mora em situação precária na periferia do Rio de Janeiro e vivencia o nervosismo de um dia de jogo do Flamengo não assistindo à partida, apenas tentando adivinhar o que acontece pelos sons na rua. Durante o jogo, ele imagina a festa que fará nos bares caso o time vença o jogo.

Já a terceira colocada foi Stephanie Calazans (SP) com uma história sensível da relação de uma personagem que originalmente não se interessava por futebol, mas que se conecta com o pai e com a memória de seu irmão recém-falecido ao vivenciar a experiência de estar no meio de uma torcida em dia de estádio lotado – o título da história é “Gostaria de tê-lo aqui”. O segundo e a terceira colocadas receberão, respectivamente, prêmios de R$ 1.500 e R$ 1.000.

A proposta do Museu do Futebol é realizar uma nova edição do concurso no ano que vem.

Júri

O júri teve três participantes: a colunista e cronista Milly Lacombe; o editor da Revista Placar, Fábio Altman; e a assessora de comunicação do Museu do Futebol, Renata Beltrão, que decidiram conceder menção honrosa a Luciano Dias (RJ), com a crônica Torcedor por adoção.

Em sua história, um homem adota um menino de 8 anos e fica na expectativa de que seu filho torça pelo mesmo time que o seu, o Fluminense. A história acaba sendo uma alegoria sobre o amor incondicional e a liberdade de escolha.  

Crônicas vencedoras

1º lugar – Kíssila Muzy de Souza Mello – Um time para cada eu

2º lugar – Matheus Rafare Dias – Um ilustre torcedor

3º lugar – Stephanie Calazans – Gostaria de tê-lo aqui

Menção honrosa – Luciano Dias – Torcedor por adoção

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