Usina Viva terá temporada de multilinguagem com dança, música, teatro e oficinas. Também na Usina Cultura, “Tecnoscópio”, proposta do Projeto Cultural Resistência Artística, terá painel das Artes Digitais sobre inteligência artificial.
Estreia dia 26 de outubro o projeto Usina Viva. O projeto é a vibrante continuação do reconhecido Ocupa Usina, residente na Usina Cultural Energisa em Nova Friburgo em 2022 Com foco para o Teatro, a Música e Dança o Usina Viva será lançado com performance de Nhamandú, da Cia Arteira (dia 26), apresentação da cantora paraense Thays Sodré (dia 27) e apresentação da Companhia de Dança Contemporânea Márcio Cunha (dia 28). Neste excelente contexto, o público pode esperar mais uma boa leva atrações de qualidade, agora com foco nessas novas linguagens, sem, no entanto, esquecer do Audiovisual, foco do projeto em 2022.
O Usina Viva celebra a arte dos espetáculos na serra com um projeto multilinguagem que promove o encontro, a diversidade e o fortalecimento das vozes locais. O projeto multilinguagem é a promoção do encontro, a diversidade e o fortalecimento das vozes locais e com compromisso inclusivo e democrático. A curadoria da cantora e violonista Luisa Lacerda, do iluminador e produtor teatral Bernardo Lorga, da artista e produtora Mariana Neves e da cineasta Renata Spitz busca fortalecer os artistas locais e promover a troca de experiências com artistas de fora. Com olhar atencioso às minorias políticas, o time curador abre o palco da Usina Cultural Energisa de Nova Friburgo para a criatividade artística com 17 apresentações, além de um curso regular de teatro ministrado pelo ator e diretor Tomás Braune.
Teatro, produção cultural e mostra de cinema
O Usina Viva também abraça a formação em produção cultural com três oficinas dedicadas à área, bem como cinco oficinas direcionadas ao aprimoramento das artes dos espetáculos e prevê uma chamada pública de audiovisual. O edital contempla três projetos, com mentorias de roteiro e direção e apoio financeiro para a realização das obras.
Em paralelo, duas poderosas mostras de cinema vão abordar temáticas de populações historicamente vulneráveis. “Desde a comunidade LGBTQIAPN+ à luta das mulheres e do longo caminho percorrido pela população negra e indígena até a desafiante realidade das Pessoas com Deficiência (PCD) serão as temáticas principais que guiarão a mostra, que servirão como tribunas para dar voz a histórias frequentemente negligenciadas”, informa Guilherme Rezende Jr, diretor da Clóvis e responsável pelo projeto.
Fique por dentro da programação do USINA VIVA e não perca as atrações que renovam a energia da cultura serrana:
Programação de Outubro:
Usina Viva, a Energia da Arte
26/10 – Abertura: performance surpresa de Nhamandú, realizado pela CIA Arteira, para convidados durante o coquetel no salão nobre da Usina Cultural Energisa.
Nhamandú – O Grande Espírito da Criação é um trabalho físico, corporal e coreográfico, construído a partir do jogo cênico entre atores e bonecos. Tendo como principal fonte de pesquisa e inspiração o Mito Tupi Guarani da Criação do Mundo, além de mitos sobre a criação de diversas etnias. Com o Cortejo Teatral Nhamandú – O Grande Espírito da Criação, a Companhia Arteira, celebra e enaltece os mitos de origem dos povos tradicionais do Brasil.
27/10 – Apresentação Musical de Thays Sodré, às 20h.
Depois de brilhar nos últimos anos na cena musical do RJ, Brasil e Europa, a paraense Thays Sodré integrou o grupo Amargô (2018-2022), quando foi premiada no Festival Nacional Forró de Itaúnas 2019 – Itaúnas/ES, conquistando os títulos de “Cantora Revelação” e “Melhor Intérprete”. Nesse show, Thays estará acompanhada pelo violão de Rodrigo Garcia (Cássia Eller, Zélia Duncan) e apresenta algumas joias da música paraense, e também do universo do forró e baião, que fazem parte do seu primeiro álbum solo prestes a ser lançado pelo selo Porangareté.
28/10 (19h) – Espetáculo Lunário, dirigido por Márcio Cunha.
LUNÁRIO é uma peça coreográfica que evoca as danças populares brasileiras, o sincretismo religioso e a força das mulheres do campo. Uma obra dirigida pelo coreógrafo carioca Marcio Cunha e dançada por três mulheres e quatro abayomis grandes. Lunário traz o corpo brincante das bailarinas, a fé, a maternidade e os desafios da jornada dupla de trabalho e de ser mulher na roça, na serra e no mundo. Ficha Técnica: Direção e coreografia Marcio Cunha/ Assistente de direção @ju.noguei.ra / Interpretes criadoras @renata.reinheimer Carla Stank @ana.carol.constantino / Abayomis Maria Luiza Borba / Espaço de ensaio @espaco_vis
Após o espetáculo, o diretor e as intérpretes conversam com o público sobre os assuntos que permeiam a obra.
Serviço:
Local: Usina Cultural Nova Friburgo
Endereço: Praça Pres. Getúlio Vargas, 55, Centro, Nova Friburgo/RJ
Início: 26/10/23
Gratuito com retirada de ingressos uma hora antes de cada atividade
Classificação indicativa: livre
Projeto Resistência Artística 2023 – 1ª Exposição – Tecnoscópio
A mostra TECNOSCÓPIO é a nova proposta do Projeto Cultural Resistência Artística. O painel das Artes Digitais é construído a partir da curadoria dos artistas Maria Sanches, Mario Moreira, Tiago Vianna e Mario Massena que entendem a importância do debate acerca do papel das inteligências artificiais, que são ferramentas de auxílio no processo criativo e por outro lado podem tornar obsoletas uma série de atuações humanas. Os curadores convidaram os artistas Barbara Castro, Marconi, Rodrigo Rezende, Vamoss e Nilton Viana, que utilizam a linguagem digital, para elaboração de suas obras. A partir da proposta, a exposição oferece aos visitantes experiências multissensoriais com a combinação de imagens, sons, movimentos, luzes e reflexos.
O objetivo é promover uma sensação de “maravilhamento” provocada pelo fluxo de estímulos no processo de fruição do objeto artístico permitido pela imersão na ambiência tecnológica. A proposta também prevê debates, palestras e encontro com os artistas, reforçando compromisso do projeto Resistência Artística com a Arte Educação, entendendo a arte como linguagem de expressão e campo do conhecimento. Portanto, Tecnologia+observação estão presentes na Tecnoscópio com experiências divididas pelos ambientes:
Sala 1 – Artistas Guilherme Marconi com obras em Realidade Aumentada;
Sala 2: Tecnoscópio obra realizada pela curadoria;
Sala 3 Artista Rodrigo Rezende com obras em NFT;
Sala 4: Artistas Vamoss e Barbara Castro com obras em Arte Generativa
Acesso Interativo: Artista Nilton Viana e Curadoria com obra em Arte Generativa.
Os artistas
Barbara Castro
Barbara faz parte no estúdio de criação Ambos&& que une design, arte, tecnologia e educação em: exposições, curadorias, visualizações de dados, instalações interativas, oficinas e palestras. “Acreditamos que a tecnologia, a interatividade e a visualização de dados podem contribuir positivamente para a conexão entre as pessoas. Além do estudo de linguagens, o pensamento poético e participativo da arte e do design proporcionam um desenvolvimento tecnológico consciente e reflexivo e aumenta sua potência de contribuição para sociedade.”. Na Tecnoscópio, Barbara participa da instalação digital Mata (2020).
Marconi (Guilherme Marconi Gomes)
Guilherme Marconi é artista digital e trabalha há 21 anos com marcas como Nike, RTFKT, Microsoft, Absolut Vodka, AT&T, Vodafone, Mazda, Puma, Itaipava, Itaú etc. Atualmente o friburguense está alocado no projeto Web 3 chamado Nifty Island, tendo passado pelo projeto web3 RTFKT como artista digital. É fundador do Studio Glob, estúdio brasileiro focado em projetos Web3 e NFT, foi integrante do projeto “Beauty of the Web” em novembro de 2010, coordenado pela Microsoft para divulgação do HTML5 e lançamento do Internet Explorer 9. Exposições: “experimentos.” – Curadoria Allan Szacher; “Cores Urbanas e Havaianas” – Curadoria IdeaFixa, SEMI PERMANENT GROUP SHOW – Curadoria Design is Kinky; Exposição “Absolut Brazil” – Curadoria André Matarazzo; Brasilidade Ilustrada – Curadoria Allan Szacher Yahoo! The Purple Scape Exhibition. Na Tecnoscópio, Marconi ficará responsável pelas artes em Realidade Aumentada.
Rodrigo Rezende (Rodrigo William Rimes Rezende)
Rodrigo Rezende (1984), conhecido como RWR2, é um artista digital e designer gráfico friburguense morando atualmente em Toronto, no Canadá. Seus trabalhos retratam figuras peculiares em meios como pintura digital, animação e esculturas 3D com o objetivo de expressar sentimentos e reflexões sobre a cultura global atual, comportamento humano e a vida de modo geral. Nos dois últimos anos, Rodrigo participou de exibições ao redor do mundo e também digitalmente no metaverso, entre elas: SuperRare X Decentraland Art Week: Brazilian Artists on SuperRare (Nova Iorque, HumA.I.ns 0xSociety – Montreal), NFT Rio (primeira exposição de NFT no Rio de Janeiro), ETH Latam (Buenos Aires, NFT Liverpool – Liverpool), SuperLatin@s – Metaverso e NINFA Labs Gallery Opening – Milão), tendo seu trabalho colecionado por mais de 80 colecionadores de diversos países. Rodrigo apresentará obras em arte NFT (Non Fungible Token).
Vamoss (Carlos de Oliveira Junior)
Vamoss é Diretor de Tecnologia na SuperUber, onde desenvolveu projetos de consultoria criativa e tecnológica que viabilizam a realização das experiências multimídia. No Museu da Língua Portuguesa (2021), participou da direção de Tecnologia da reconstrução do projeto com previsão de ser inaugurado em 2021. Já o Floresta Protetora (2016) foi uma exposição interativa que mostra o panorama da biodiversidade da Mata Atlântica. O conteúdo é imersivo e interativo, e conta a história do Parque Nacional da Tijuca. Na Tecnoscópio, Vamoss apresentará sua obra em Arte Generativa chamada Physarum (2022).
Nilton Viana
Vive e trabalha em Nova Friburgo, RJ, Brasil, é mestrando em mídias criativas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Experimenta diferentes formatos e linguagens audiovisuais em seus trabalhos, usualmente de teor político progressista. Com olhar atento para a cultura web, manifesta suas criações por memes, animações humoradas, games e instalações criativas. Pesquisa novas formas de entrelaçar produtos de entretenimento interativo com narrativas surrealistas. É, ainda, VJ residente do coletivo Balahaus (RJ). Exposições e exibições coletivas 2020: Festival Radiação, curadoria de Gezender, São Paulo, Brasil (online). 2020 Tropical Punk, curadoria de Dimitri Donaggio, Belo Horizonte, Brasil (online). 2020 001, curadoria de Juliano Santana, Rio de Janeiro, Brasil (online). 2020 La Santa Sangre, curadoria de Dimitri Donaggio, Belo Horizonte, Brasil (online). 2020 Fissura, curadoria de Diego Fernandes, Belo Horizonte, Brasil (online). 2019 Intima no Fervo, curadoria de Sean Diss, Rio de Janeiro, Brasil. 2019 001, curadoria de Juliano Santana, Rio de Janeiro, Brasil. 2018 La Kermesse, curadoria de Rafael Barros, Rio de Janeiro, Brasil.
Serviço:
TECNOSCÓPIO
Local: Usina Cultural Nova Friburgo
Endereço: Praça Pres. Getúlio Vargas, 55, Centro, Nova Friburgo/RJ
A partir de: 27/10/2023 (terça a sábado)
Horário: 13h às 20h
Gratuito
classificação indicativa: livre
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