Ana Paula Minerato usando fantasia contra o racismo da Gaviões da Fiel em desfile em São Paulo

Vaza áudio completo de modelo famosa em ataque racista

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“Empregada de Cabelo Duro”: Racismo é crime e modelo será processada. Áudio contém gatilhos. 

A modelo e ex-destaque da Gaviões da Fiel, Ana Paula Minerato, está no centro de uma polêmica após o vazamento de áudios em que faz ataques racistas. A gravação, divulgada no domingo (24), mostra uma suposta conversa entre Minerato e o namorado, o rapper KT Gomez, com falas ofensivas direcionadas à cantora Ananda, da banda Melanina Carioca.

Conteúdo dos Áudios

Nos áudios, Ana Paula usa termos pejorativos ao se referir à cantora negra:
“Empregada do cabelo duro. Você gosta de mina de cabelo duro, de neguinha? Porque isso aí é neguinha, né. Alguém ali o pai ou a mãe veio da África.”

O rapper KT Gomez repudiou as falas e esclareceu que as gravações, feitas em setembro, tinham outro propósito. A defesa de Gomez, através do escritório Kupper, negou qualquer envolvimento no vazamento e afirmou que as acusações contra ele são infundadas.

Repercussão e Demissões

Após a repercussão, Minerato foi desligada de dois importantes projetos. A Gaviões da Fiel anunciou sua saída de todas as atividades da escola, destacando seu compromisso com o combate ao racismo:
“Reforçamos que o combate ao racismo é uma luta permanente do Gaviões da Fiel, que se posiciona de forma intransigente contra qualquer atitude discriminatória.”

Além disso, a rádio Band FM, onde Minerato era apresentadora desde 2018, também anunciou sua demissão.

Resposta da Família

A mãe da modelo, Sylvia Minerato, publicou uma foto de Ana Paula no hospital e afirmou que a filha não está em condições de se pronunciar:
“A verdade vai aparecer e faremos justiça. Internet não é terra sem lei. Mas nesse momento o mais importante é cuidar da sua saúde.”

Processo Administrativo

A Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania abriu um procedimento administrativo para investigar o caso com base na Lei Estadual 14.187/2010, que trata de discriminação racial. As penalidades podem variar de advertência a multa de até R$ 106.080,00.

Entre janeiro e outubro deste ano, o órgão registrou 279 denúncias de discriminação racial. Em 2023, o número foi ainda maior, com 329 denúncias no mesmo período.

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