Mãe de menina autista faz desabafo contra prefeitura de nova friburgo pela falta de mediadores em escolas do município “minha filha foi excluída”

Mãe denuncia Prefeitura de Nova Friburgo e diz que filha foi excluída no retorno às aulas

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Menina é autista e vídeo que viralizou nas redes sociais mostra revolta da mãe. Veja as imagens

A especialista em alisamento capilar Taruama Aquino usou as redes sociais esta semana para expressar sua indignação com a falta de inclusão na rede pública de ensino de Nova Friburgo. Em um vídeo que viralizou, Taruama denuncia que sua filha, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), está impossibilitada de estudar devido à ausência de um mediador na escola.

Segundo a mãe, a menina chegou a retornar às aulas, mas, sem um profissional capacitado para acompanhá-la, precisou voltar para casa. O mais preocupante, de acordo com Taruama, é que não há previsão para que um mediador seja designado à unidade de ensino. “Minha filha está impedida de frequentar a escola. O que deveria ser um direito garantido está sendo negado”, lamentou.

Críticas à Prefeitura de Nova Friburgo

Taruama também questionou a atuação da Prefeitura de Nova Friburgo no que diz respeito à inclusão. Segundo ela, a administração municipal demonstra uma preocupação superficial com o tema, promovendo eventos acessíveis, como as atrações natalinas voltadas para crianças com TEA, mas falhando na garantia de um suporte adequado na educação.

Ela também criticou um vídeo institucional divulgado pela Prefeitura, que mostrava crianças felizes no retorno às aulas. “Minha filha não faz parte dessa realidade mostrada no vídeo. Outras mães também estão passando pela mesma situação. A inclusão tem que ser para todos e não apenas para propaganda”, desabafou.

A Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015) garante a presença de mediadores para crianças com TEA e outras condições que exijam acompanhamento. A falta desse suporte pode comprometer o desenvolvimento educacional dos alunos e prejudicar suas famílias.

A reportagem procurou a Prefeitura de Nova Friburgo para um posicionamento sobre o caso, mas até o momento não obteve resposta. O espaço segue aberto

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