Funcionários estariam em “condições degradantes”. Fãs ficam surpreso com notícia
O cantor Leonardo, nome artístico de Emival Eterno da Costa, foi incluído na mais recente atualização da “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que identifica empregadores envolvidos em casos de trabalho análogo à escravidão. O nome de Leonardo apareceu no documento após uma fiscalização realizada em novembro de 2023 na Fazenda Talismã, localizada em Jussara (GO), de sua propriedade.
Na fiscalização, seis trabalhadores, incluindo um adolescente de 17 anos, foram encontrados em condições degradantes, caracterizadas como trabalho escravo contemporâneo. A inclusão de Leonardo nesta lista, que conta com outros 726 nomes, chamou atenção pela notoriedade do artista.
A Defesa de Leonardo
Em resposta à inclusão de seu nome na lista, a assessoria de Leonardo afirmou que o cantor não tinha conhecimento das práticas de trabalho análogo à escravidão, já que a parte da fazenda onde os trabalhadores foram encontrados estava arrendada para um terceiro, responsável pelo plantio de soja. Leonardo argumentou que a responsabilização caberia ao arrendatário e que o caso já teria sido arquivado. No entanto, mesmo com essa defesa, o nome do cantor foi inserido na lista oficial.
O cantor também anunciou que entrará com uma ação judicial para esclarecer a inclusão de seu nome no cadastro e buscar sua remoção.
O Que é a “Lista Suja”
A “lista suja” do MTE é um instrumento importante na luta contra o trabalho escravo no Brasil. Divulgada semestralmente, ela expõe empregadores que foram formalmente processados e condenados por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão. A inclusão no documento só ocorre após o encerramento de todos os trâmites legais, sem possibilidade de recurso.
Além de Leonardo, a lista de 2024 incluiu mais 176 novos nomes de empregadores, sendo que 20 desses casos envolvem trabalho análogo à escravidão no âmbito doméstico. A “lista suja” é vista como uma forma de dar visibilidade aos esforços de combate ao trabalho escravo e servir de alerta para práticas que ainda persistem em diversas áreas do Brasil.
Empregadores cujos nomes estão na “lista suja” enfrentam consequências severas, incluindo a restrição de acesso a crédito em bancos públicos e a possíveis sanções financeiras. Contudo, uma portaria recente permite que empregadores possam ser removidos da lista caso firmem termos de ajustamento de conduta, comprometendo-se a indenizar as vítimas e investir em programas de assistência aos trabalhadores resgatados.
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