Impactos das chamas ainda estão sendo calculados. Veja as espécies que podem sofrer por conta dos incêndios
O impacto dos grandes incêndios que devastaram as regiões de São Pedro da Serra e Lumiar ainda está sendo avaliado, mas já se sabe que o cenário é de profunda destruição ambiental. O Instituto Estadual do Ambiente (INEA) está recebendo dados para calcular o quanto foi perdido pelas chamas nos últimos dias, com foco especial no último final de semana. Além disso, o Parque Estadual dos Três Picos também sofreu grandes prejuízos, ainda em fase de levantamento.
Entre as áreas mais afetadas estão o Morro do Gato, a Trilha do Francês, a APA de Macaé de Cima, Ribeirão, Morro dos Peões, Pedra Riscada, Galdinópolis, Bocaina, e extensos trechos da mata atlântica que margeiam a RJ-142. Esse bioma, já pressionado pela ação humana, foi severamente atingido, impactando não só a vegetação, mas também as espécies de animais que dependem dessas áreas para sobreviver.
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Dentre as espécies ameaçadas que habitam a região, o gato-maracajá e o gato-do-mato-pequeno são algumas das que correm maior risco. Esses felinos de pequeno porte são extremamente sensíveis às mudanças em seu habitat e dependem da densidade da vegetação para se abrigar e caçar. Outros animais emblemáticos da região, como o lobo-guará, as onças-pardas, o jaguarundi e a jaguatirica, também enfrentam sérias ameaças com a destruição de seus territórios.
Espécies menores, como cotias e quatis, que fazem parte da rica fauna da mata atlântica, também foram afetadas. Muitos desses animais podem ter perdido seus lares e fontes de alimento, aumentando ainda mais o impacto a longo prazo. A destruição das áreas florestais ameaça a permanência dessas espécies, algumas das quais já estavam em risco de extinção antes dos incêndios.
Além da perda da biodiversidade, a regeneração dessas áreas florestais será um desafio significativo, exigindo esforços coordenados para a recuperação do ecossistema e a proteção dos animais sobreviventes.
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