Animal recebeu cuidados médicos e foi reintroduzido em unidade de conservação estadual
Um encontro fofo e com final feliz: o Instituto Estadual do Ambiente, por meio do Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela (REVISEST), resgatou um mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) que foi encontrado ferido, na Baixada Fluminense. Após receber todos os cuidados médicos e ter alta veterinária, o animal foi reintroduzido na natureza e voltou a se locomover sozinho, dando um show de simpatia nos registros do momento.
Após a identificação inicial do primata ferido, a unidade de conservação administrada pelo Inea acionou os protocolos para resgate e atendimento de animais ameaçados. Com o apoio do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, também comandado pelo órgão, o animal passou por uma triagem e foi prontamente atendido no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) da Universidade Estácio de Sá.
O sucesso da ação foi muito comemorado pela equipe do Instituto, que vê com alegria os simbolismos do acontecido para o patrimônio natural fluminense. “O animal foi reintroduzido na natureza no dia em que o Inea completou 14 anos de criação. Essa coincidência reafirmou o importante papel que o órgão tem na preservação da biodiversidade e desta espécie que é tão representativa para o Rio de Janeiro”, afirma o vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.
O Mico-leão-dourado é um primata endêmico do estado do Rio de Janeiro, ocorrendo no bioma da Mata Atlântica, geralmente encontrado em áreas de baixada. São animais diurnos que vivem em grupos; alimentam-se de frutos, insetos e alguns pequenos vertebrados. Atualmente é classificado como Ameaçado de Extinção na categoria EN (Endangered), sendo sua principal ameaça a perda de habitat.
Sobre a unidade de conservação
O Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela (REVISEST) é uma unidade de conservação de proteção integral, cujo objetivo principal é proteger as populações de animais silvestres e plantas nativas, principalmente as espécies ameaçadas de extinção existentes na região. A área abrangida pela unidade apresenta altos índices de biodiversidade, sendo habitat de cerca de quatrocentas (400) espécies de animais silvestres, muitos deles ameaçados de extinção, como é o caso do Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia).
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