Nova espécie foi descoberta na Mata Atlântica e encantou biólogos - Foto Thiago Fernandes

Nova espécie de árvore é descoberta no RJ e já está ameaçada de extinção

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Achado incrível é fruto de parceria entre Jardim Botânico, Uerj, UFC e REGUA. Veja as imagens do que é considerado “raridade” pelos especialistas

Uma nova espécie de árvore, com frutos suculentos e sabor ácido, foi descoberta na Mata Atlântica em 2023. A árvore, batizada de Eugenia guapiassuana, foi encontrada na região de Guapiaçu, no município de Cachoeiras de Macacu, e já se encontra em risco de extinção. A primeira observação da espécie ocorreu na Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA) e foi feita por Messias Gomes da Silva.

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Com grandes dimensões, a árvore se destaca por suas flores rosadas, o que a diferencia das demais espécies do gênero Eugenia, que costumam ter flores brancas. Seus frutos, de coloração vermelha intensa, possuem uma polpa alaranjada, suculenta e de aroma marcante, conforme descrito pelos pesquisadores na publicação científica Kew Bulletin.

A descoberta é fruto de uma colaboração entre especialistas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Sítio E-Jardim, com apoio técnico da REGUA.

Flores Eugenia Guapiassuana - Foto Thiago Fernandes
Flores Eugenia Guapiassuana - Foto Thiago Fernandes
A Eugenia guapiassuana é uma árvore imensa, com frutos levemente cítricos — Foto Thiago Fernandes - Divulgação
A Eugenia guapiassuana é uma árvore imensa, com frutos levemente cítricos — Foto Thiago Fernandes - Divulgação

Por ser parente próxima da Eugenia involucrata, conhecida popularmente como cereja-do-rio-grande, a nova espécie foi apelidada de cereja-de-guapiaçu. Além de sua notável copa rosada, a árvore possui uma característica marcante: ela perde todas as folhas durante o período de floração, o que a torna facilmente identificável.

No entanto, a espécie enfrenta sérias ameaças de extinção devido à sua raridade e à crescente degradação do seu habitat, que sofre com atividades agrícolas e expansão urbana. O pesquisador Thiago Fernandes, um dos responsáveis pelo estudo, alerta que a preservação da Eugenia guapiassuana é urgente para evitar sua extinção.

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