Parque Estadual dos Três Picos recebe armadilhas fotográficas para monitoramento da fauna, em Nova Friburgo

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Câmeras foram disponibilizadas ao parque, por meio do projeto Aventura Animal,  para identificar espécies da fauna para fins de pesquisa e ações de educação ambiental

O monitoramento da fauna do Parque Estadual dos Três Picos, unidade de conservação administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e localizada na Região Serrana do Rio, ganhou um reforço com a instalação de dez armadilhas fotográficas no Vale dos Deuses, atrativo situado em Nova Friburgo.

Ativadas à distância, as câmeras camufladas foram disponibilizadas ao parque, por meio do projeto Aventura Animal,  com a finalidade de identificar espécies da fauna para fins de pesquisa e ações de educação ambiental. Além destas, outras 20 armadilhas fotográficas foram instaladas na região do Caledônia, outro atrativo do Parque Estadual dos Três Picos. Por meio desses equipamentos foi possível flagrar onças-pardas, cachorro-do-mato; sagui-da-serra-escuro; e gato-do-mato percorrendo a região. As imagens foram utilizadas em palestras ministradas nas escolas da região sobre a importância da preservação da diversidade biológica.

“Ao todo, o projeto Aventura Animal nos cedeu 30 câmeras camufladas por meio das quais poderemos acompanhar, identificar e estudar o comportamento da nossa fauna. A presença desses animais mostram que o parque apresenta boa saúde e perfeito equilíbrio ambiental”, explicou o coordenador do núcleo Três Picos, em Nova Friburgo, Rominique Schimidt.

Com área aproximada de 65.133 hectares, o Parque Estadual dos Três Picos abrange partes dos municípios de Teresópolis, Guapimirim, Nova Friburgo, Cachoeiras de Macacu e Silva Jardim, na Região Serrana do Rio.

A unidade de conservação possui sede em Cachoeiras de Macacu, um núcleo de montanha em Nova Friburgo e um núcleo operacional em Guapimirim, e uma outra sede, em fase de construção, em Teresópolis.

Dentro dos limites dessa unidade de conservação encontra-se o mais elevado índice de biodiversidade do Estado do Rio, o que em parte se explica pela variação de altitudes: de 100 m até os 2.316 m do Pico Maior. O Parque é reconhecido internacionalmente como uma IBA (Important Bird and Biodiversity Area), ou seja, uma área prioritária para conservação da biodiversidade de aves, pela BirdLife International.

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