Mulher é presa em Bom Jardim após aplicar golpe em esquema de pirâmide

Mulher é presa por suspeita de aplicar golpe de mais de R$ 30 milhões em Bom Jardim

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Acusada seria comandante de esquema milionário de pirâmide. Detalhes chocam 

Na noite de terça-feira (15/04), a Polícia Civil prendeu preventivamente uma mulher acusada de comandar um esquema de pirâmide financeira que operava no Estado do Rio de Janeiro e em outras regiões do país. A prisão foi realizada após representação da delegada Danielle Bessa, na cidade de Bom Jardim, Região Serrana do Rio.

Esquema prometia lucros fixos de 10% ao mês

Segundo as investigações, a criminosa atraía vítimas com falsas promessas de investimentos na Bolsa de Valores, oferecendo um retorno mensal fixo de 10% — algo que não existe em nenhum investimento legal e seguro. O golpe se sustentava por meio de um modelo conhecido como pirâmide financeira, que depende da entrada constante de novos participantes para manter o funcionamento.

Ao longo de quase três anos, a estelionatária convenceu mais de 300 pessoas a investirem no esquema, muitas delas residentes em Bom Jardim, Nova Friburgo, Cordeiro, Macaé, Niterói, Duas Barras, Santa Maria Madalena e até em cidades do Estado do Tocantins. Em alguns casos, ela impunha um valor mínimo de investimento de R$ 50 mil, o que demonstra a proporção do golpe.

Mais de R$ 30 milhões movimentados

Estima-se que o valor total movimentado de forma fraudulenta tenha ultrapassado os R$ 30 milhões. As vítimas relataram ter sido enganadas pela aparente seriedade da operação, e pelos altos rendimentos prometidos, o que é característico de golpes financeiros desse tipo.

A pirâmide financeira é uma atividade ilegal, que enriquece apenas o criador do esquema e, eventualmente, alguns integrantes mais próximos. A estrutura sempre colapsa quando não há novos “investidores”, prejudicando centenas de pessoas.

A delegacia de Bom Jardim ficou lotada de vítimas ao longo do dia seguinte à prisão. A mulher, identificada como Camila, está prestando depoimento neste momento. Ela responderá pelo crime de estelionato eletrônico, cuja pena pode chegar a até 2 anos de detenção e multa. As investigações seguem para identificar possíveis cúmplices e tentar recuperar os valores desviados.

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