Caso ganhou repercussão nacional. Identidade e fotografia do homem que é apontado como principal suspeito de ter envenenado dois meninos foi revelada
Rafael da Rocha Furtado, de 26 anos, suspeito de ter envenenado duas crianças com chumbinho, apresentou-se à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) na noite de segunda-feira (12), na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ele é apontado como o principal suspeito no caso das mortes de Benjamin Rodrigues Ribeiro, de 7 anos, e seu amigo Ythallo Rafael Tobias Rosa, de 6, ocorridas após o consumo de açaí contaminado.
Segundo informações da investigação, Rafael era ex-namorado da mãe de Benjamin e, mesmo após o término do relacionamento em julho deste ano, continuava a se aproximar da família, chegando a alegar para vizinhos que ainda era marido da mulher e pai de Benjamin. De acordo com a polícia, ele utilizava essas oportunidades para se manter próximo da criança, inclusive a acompanhando até a escola.
O crime chocante está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital. A motivação ainda não está clara, mas as autoridades indicam que Benjamin era o alvo principal do envenenamento e que Ythallo foi uma vítima acidental. Imagens de câmeras de segurança foram analisadas pela polícia e levaram à identificação de Rafael como suspeito.
Um mandado de prisão temporária foi expedido pela 3ª Vara Criminal da Capital, com validade de 30 dias, enquanto as investigações prosseguem. Antes de se entregar, Rafael havia sido procurado pela polícia em sua residência na comunidade Primavera, em Cavalcante, Zona Norte do Rio, mas não foi localizado na ocasião.
Detalhes sobre o envenenamento e as vítimas
Contrariando relatos iniciais de uma testemunha, a polícia esclareceu que o chumbinho, um veneno popularmente usado para eliminar pragas, não foi colocado em um bombom, mas em uma bebida. Exames periciais confirmaram a presença de açaí no estômago das vítimas. O pequeno Benjamin compartilhou o açaí com seu amigo Ythallo, que também consumiu a bebida envenenada e faleceu horas depois.
As mortes trágicas dessas duas crianças têm gerado grande comoção e indignação na comunidade de Cavalcante e em todo o Rio de Janeiro, levantando questões sobre os perigos do uso de venenos ilegais como o chumbinho, além da segurança e proteção de menores.
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