Operação Torniquete da polícia contra roubo de veículos no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro

URGENTE: Reflexos da violência deixam Linha Amarela bloqueada, no Rio de Janeiro

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Operação policial para combater roubo de veículos tem tiroteio, morte, arrastão e prisões. Veja as imagens tensas

A manhã desta segunda-feira (9) foi marcada por momentos de tensão na cidade do Rio de Janeiro. Uma tentativa de arrastão na Linha Amarela bloqueou a via e deixou motoristas e moradores assustados. Testemunhas relataram tiroteio no local, e a operação resultou na morte de três suspeitos e na prisão de outros dois. A ação é um desdobramento da Operação Torniquete, que desde setembro combate o roubo de cargas e veículos na capital fluminense e região metropolitana. Ao que parece, a Linha Amarela já foi liberado.

Operação Torniquete avança no Complexo da Maré

Simultaneamente, uma nova fase da Operação Torniquete foi deflagrada pela Polícia Civil no Complexo da Maré, na Zona Norte. A operação tem como alvo criminosos do Comando Vermelho responsáveis por roubo de cargas e veículos. Entre os procurados estão Rodrigo da Silva Caetano, conhecido como Motoboy, e Jorge Luís Moura Barbosa, o Alvarenga. Ambos são acusados de gerenciar uma quadrilha que financia ações criminosas através da venda de peças, clonagem de veículos e lavagem de dinheiro.

Equipes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), e Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) participam da operação, com apoio de helicóptero e cinco blindados. Até agora, foram apreendidos três fuzis, duas pistolas, uma granada, drogas e munições.

Estratégias criminosas expostas

As investigações apontam que o grupo criminoso opera de maneira organizada:

  • Armazenamento e revenda de cargas roubadas: Cargas são redistribuídas para receptadores.
  • Clonagem de veículos: Carros roubados são clonados para revenda ou usados como moeda de troca.
  • Cativeiro de vítimas: Em casos de sequestro, transferências bancárias via PIX são exigidas.
  • Desmanche de veículos: Peças de carros são vendidas para outros estados.

Segundo André Neves, diretor do Departamento de Polícia Especializada, o Complexo da Maré é considerado um polo estratégico das operações logísticas da quadrilha. “A Torniquete tem como foco desarticular o financiamento das ações criminosas que impactam diretamente a população do Rio”, afirmou.

Histórico de confrontos e ações policiais

Na terça-feira passada (3), uma operação no Complexo da Penha deixou seis feridos, um morto e 13 presos. Dentre os procurados estava Edgar Alves Andrade, o Doca, chefe da facção. Acusado de diversos crimes, incluindo a tentativa de sequestro de um piloto de helicóptero para resgatar presos, Doca segue foragido.

Desde o início da Operação Torniquete, mais de 250 suspeitos foram presos, além de veículos e cargas recuperados.

Impacto para moradores

A intensificação das operações levou a relatos de tiroteios em comunidades como Vila do João, Timbau e Baixa do Sapateiro. Eventos locais, como um forró no Parque União, foram interrompidos devido à chegada dos agentes.

As operações continuam e visam enfraquecer o poder das organizações criminosas na cidade, promovendo maior segurança para os cariocas.

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