Helicóptero da Core é alvo de tiros e ao fazer pouso forçado, atinge rede elétrica em operação em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense

VIOLÊNCIA NO RJ: Helicóptero faz pouso forçado, após ser alvo de tiros em Duque de Caxias

1799 visualizações

Vídeo mostra momento em que aeronave atinge rede elétrica e, com barulho de tiros ao fundo, cabos entram em curto. Veja tudo no vídeo que está na reportagem

Na manhã desta quinta-feira (20), um helicóptero da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi alvo de disparos enquanto participava de uma operação na região de Jardim Balneário Ana Clara, em Campos Elíseos, no município de Duque de Caxias, Baixada Fluminense. Durante a manobra para escapar dos tiros, a aeronave acabou atingindo fios da rede elétrica, provocando duas explosões. Felizmente, os pilotos conseguiram retomar o controle da aeronave, e ninguém ficou ferido.

Confronto aéreo e manobra de emergência

O helicóptero, pertencente ao Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Saer/Core), dava apoio a uma diligência na busca por criminosos escondidos em uma área de mata. A operação visava localizar suspeitos envolvidos em atividades criminosas na região.

No momento em que a aeronave sobrevoava a área, criminosos armados iniciaram os disparos contra o equipamento. Os agentes que estavam a bordo revidaram, dando início a um intenso tiroteio. Durante a tentativa de evasão para evitar os tiros, o helicóptero tocou nos cabos da rede elétrica, gerando duas explosões. Apesar da gravidade da situação, os pilotos demonstraram perícia ao conseguir controlar o helicóptero e realizar um pouso seguro para avaliar possíveis danos.

Aeronave não foi atingida por tiros

A Polícia Civil informou que, após verificação minuciosa, foi constatado que a aeronave não sofreu nenhum impacto direto de balas. Após a inspeção de segurança, o helicóptero seguiu viagem normalmente, sem que houvesse necessidade de interrupção da operação.

Riscos das operações aéreas em áreas de conflito

Segundo a Polícia Civil, operações aéreas desse tipo são consideradas de alto risco, pois exigem voos em baixa altitude, aumentando a vulnerabilidade das aeronaves. O sobrevoo em regiões dominadas pelo crime organizado impõe desafios adicionais, como confrontos armados, presença de redes de alta tensão e outros obstáculos que dificultam as manobras.

Essa não é a primeira vez que helicópteros das forças de segurança são atacados no estado do Rio de Janeiro. Em operações anteriores, criminosos já efetuaram disparos contra aeronaves da polícia, em uma tentativa de impedir a ação das autoridades. Em casos extremos, esses ataques resultaram na queda de aeronaves e na morte de agentes de segurança.

A Secretaria de Segurança Pública reforçou que continuará utilizando apoio aéreo nas operações e que medidas estratégicas estão sendo adotadas para minimizar os riscos.

GRUPOS DE WHATSAPP DO ECOSERRANO:

Deixe um comentário

* Ao utilizar este formulário, você concorda com o armazenamento e manuseio de seu nome, e-mail e IP por este website.

Matérias Relacionadas

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Aceitar Privacidade

Políticas de Privacidade e Cookies