Os prints são eternos! Friburguenses denunciam atitudes antidemocráticas e cobram autoridades

Tecnologia está sendo utilizada para identificar participantes da invasão a Brasília-DF. Após os atos do último domingo, manifestantes ligados à ocupação na Praça do Suspiro apagaram postagens, mas nas redes sociais usuários divulgaram publicações excluídas. Sobrou até para vereador com mandato atual. Sem anistia!

Print. A palavra “print” tem origem inglesa e significa fixar, gravar, imprimir (impressora), registrar. O ato de tirar “print screen” de uma página de computador ou celular tem se tornado um hábito e o termo foi amplamente adotado pelos brasileiros.

Usa-se o “print”, principalmente quando uma pessoa quer confrontar outra com a “verdade”. Ou então, arquivar uma conversa ou situação para que, em um momento posterior, haja uma cobrança e os arquivos sejam usados como prova.

“Os prints são eternos”, frase que viralizou principalmente no último domingo, 8, por conta da invasão de bolsonaristas a Brasília-DF, em atos classificados por autoridades e imprensa nacional como terroristas, golpistas e antidemocráticos.

Justamente por conta dessa invasão, de quase quatro mil pessoas, ao Distrito Federal, está sendo possível identificar milhares de participantes, inclusive, de friburguenses, como retratado pelo EcoSerrano, nesta segunda-feira, 9.

Por conta da decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, os invasores identificados podem responder na Justiça pelas ações de destruição, vandalismo, violência, invasão, furto, roubo, terrorismo, atos golpistas, entre outros. Em Nova Friburgo, por quase dois meses, a frente do Tiro de Guerra, na Praça do Suspiro, foi ocupada. Faixas pedindo Intervenção das Forças Armadas, S.O.S Forças Armadas, entre outras, foram penduradas no gradil da Praça dos Trovadores.

Durante todo esse tempo em que o TG ficou ocupado o EcoSerrano quis saber das autoridades que autorizações foram concedidas aos manifestantes por parte do Executivo. Dois Requerimentos de Informação foram enviados ao Prefeito Johnny Maycon e até hoje estão sem resposta. O que fere os princípios da Lei de Acesso à Informação. O Requerimento enviado ao Exército deverá ser respondido. O órgão pediu mais tempo para enviar a justificativa.

Há também a suspeita de quem ajudou a financiar os manifestantes durante o período de ocupação. Boatos de que uma pizzaria do distrito de Conselheiro Paulino enviava pizzas e um hortifruti enviava alimentos de forma gratuita ao local. Um padre da Igreja Católica também teria ido frequentemente ao local para orar com os ocupantes. Até mesmo um vereador teria ido várias vezes ao local e registrado sua presença em fotos nas redes sociais, além de manifestar apoio de forma oficial na 73ª sessão legislativa e na 79ª sessão legislativa.

Postagens apagadas

Nas últimas 24h, tanto o vereador, quanto diversos ocupantes do TG apagaram muitas postagens em que incentivaram atos tidos como antidemocráticos. Muitos inclusive já tiveram publicações suspensas pelo Facebook por se tratar de fake News. A rede social tem um algoritmo capaz de rastrear a confiabilidade do conteúdo postado e, por isso, deleta qualquer conteúdo falso.

Mesmo com as postagens deletadas, parte da população friburguense possui prints que comprovam os conteúdos falsos e/ou que serviram de combustível para os atos em Brasília. Essas provas já foram enviadas aos canais de denúncia do Ministério da Justiça.

Sem anistia!