Grande operação com mais de 60 agentes, que conta com apoio do Ministério Público, acontece em diversas regiões do estado. Identidade do parlamentar foi revelada (CLIQUE EM LEIA MAIS VEJA OS DETALHES)
Na manhã desta segunda-feira, 14 de outubro, o Ministério Público do Rio de Janeiro, em parceria com a Polícia Federal e a Receita Federal, deflagrou a operação “Postos de Midas”, com o objetivo de investigar o deputado estadual Thiago Rangel (PMB). O parlamentar é suspeito de envolvimento em crimes de fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais.
As investigações apontam um esquema criminoso no qual empresas ligadas a Thiago Rangel teriam sido beneficiadas em contratações diretas através da dispensa fraudulenta de licitações. A operação, batizada em referência ao Rei Midas, da mitologia grega, destaca o crescimento acelerado do patrimônio do deputado, que, ao que tudo indica, vem se utilizando de sua posição para transformar recursos públicos em benefício próprio.
Mandados de busca e apreensão Ao todo, 14 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Campos dos Goytacazes, Região dos Lagos, Região Metropolitana e na capital fluminense. A operação tem como alvo imóveis e empresas associadas ao parlamentar, principalmente postos de combustíveis, que estariam sendo utilizados como parte de um esquema de lavagem de dinheiro.
Crescimento patrimonial suspeito De acordo com as autoridades, o crescimento exponencial do patrimônio de Thiago Rangel é um dos principais focos das investigações. Em 2016, quando concorreu ao cargo de vereador por Campos dos Goytacazes, o parlamentar declarou um patrimônio modesto de R$ 224 mil, composto por dois veículos, uma participação de R$ 60 mil em um posto de gasolina e um jet ski. No entanto, em 2022, quando se candidatou a deputado estadual, seu patrimônio declarado havia saltado para mais de R$ 1,9 milhão, distribuído em 18 postos de combustíveis e 12 empresas.
As autoridades acreditam que parte desse enriquecimento pode ser fruto de superfaturamento em contratos públicos e desvio de recursos, com a lavagem de dinheiro sendo realizada através da rede de postos de combustíveis.
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