Dinheiro apreendido na casa do assessor de um prefeito da Baixada Fluminense — Foto Divulgação

Washington e Wilson Reis estão no foco de investigação de compra de votos

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Polícia Federal esteve na casa de Secretário de Transportes do Rio e prefeito de Duque de Caxias. Em outubro, quase R$ 2 milhões foram encontrados em mala. Veja os detalhes 

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (13), a Operação Têmis, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em compra de votos e lavagem de dinheiro na Baixada Fluminense. Entre os investigados estão Washington Reis, secretário de Transportes do Rio de Janeiro e ex-prefeito de Duque de Caxias, e seu irmão, o atual prefeito do município, Wilson Reis.

A ação também inclui a vereadora Fernanda Izabel da Costa, de Duque de Caxias, filha do traficante Fernandinho Beira-Mar. No total, estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em locais como São João de Meriti, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e a capital fluminense.

Detalhes das Investigações

As investigações começaram em outubro, quando um homem foi preso em flagrante em Duque de Caxias com R$ 1,9 milhão em espécie, supostamente para compra de votos. A PF identificou movimentações milionárias destinadas a financiar campanhas políticas ilícitas.

Há indícios de que empresas contratadas pelo poder público foram usadas para beneficiar agentes políticos, consolidando o poder do grupo em municípios da Baixada Fluminense. Os crimes investigados incluem:

  • Organização criminosa
  • Falsidade ideológica eleitoral
  • Lavagem de dinheiro

Washington Reis negou as acusações:

“Tenho 32 anos de vida pública, muita tranquilidade e nada a ver com isso. Nossa campanha foi transparente e nossas contas aprovadas”, afirmou ao g1.

Histórico de Irregularidades

Os irmãos Reis também foram investigados em julho deste ano por fraude em cartões de vacina. Segundo a PF, eles estariam envolvidos em um esquema para inserir dados falsos no sistema de vacinação contra a Covid-19, beneficiando figuras públicas como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

Washington Reis era prefeito de Duque de Caxias na época, município apontado como base operacional do esquema.

Impactos e Repercussão

A operação levanta questionamentos sobre a influência de organizações criminosas em campanhas políticas e a manutenção de hegemonias no poder público. A PF continua apurando o caso e reforça o compromisso com o combate à corrupção.

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