“Me tiraram da CPI”, diz Marcinho Alves, propositor da investigação. Parlamentar teme que supostas irregularidades na saúde friburguense não sejam apuradas com rigor
A Câmara Municipal se prepara para iniciar mais uma CPI com foco na saúde. Desta vez, os parlamentares vão investigar supostas irregularidades na prestação de serviço de laboratórios de análises clínicas, na Saúde friburguense. O propositor da investigação é o vereador Marcinho Alves.
O parlamentar conseguiu na última semana a assinatura de mais sete vereadores e, assim, conseguiu levar adiante a apuração do contrato entre a Prefeitura de Nova Friburgo e a empresa Abel F. de Oliveira, entre outros serviços prestados pela empresa nas unidades de saúde do município.
No entanto, Marcinho teme que a CPI que ele conseguiu emplacar termine em “pizza”. Isso porque no último dia 27, o bloco partidário – do qual Marcinho faz parte – composto por Avante, PSB, Republicanos indicou o vereador Dirceu Tardem para compor a bancada da CPI. O documento foi assinado pelos vereadores Dirceu Tardem, Max Bill e Zezinho do Caminhão.
Com isso, Marcinho está fora da CPI. “Vai ser só o pessoal deles (Prefeitura). Quem vai investigar essas suspeitas de corrupção serão vereadores da base do Prefeito. Não assinaram nada para que a CPI pudesse acontecer e agora me tiraram, mas eu vou conseguir mostrar na justiça o que está acontecendo”, lamentou Marcinho