Procedimento é tido como um dos mais seguros e gera economia para os cofres públicos. Cirurgia para retirada de vesícula durou apenas 50 minutos e foi considerada um sucesso
Na manhã da última quinta-feira, 15, foi realizada, via SUS, a primeira cirurgia por vídeo (videolaparoscopia feita), em Nova Friburgo. De acordo com as informações da Secretaria de Saúde, o primeiro procedimento foi uma colecistectomia, que é a retirada de vesícula e levou cerca de 50 minutos.
A equipe responsável foi formada pelos profissionais: Mário Horwacs, Jarbas Honorato, Robson Rosa, Luís Eduardo Barros, Ilma Bertoloto, Janaína Nunes, Clara Helena Alves, Rony Chermont, Gabriela Lima e Mikhail Mafort. O prefeito Johnny Maycon, junto com a primeira-dama Lorrayne Ribeiro, e a Secretária Municipal de Saúde, Nicole Cipriano, estiveram presentes para acompanhar o procedimento.
A operação é guiada por ótica com uma microcâmera acoplada e dois monitores para visualização. O método é considerado o mais moderno e seguro da atualidade. Segundo especialistas, os procedimentos podem durar, em média, até duas horas, exceto os mais complexos.
Por ser uma intervenção menos invasiva, a recuperação do paciente é mais rápida, com tempo de internação reduzido, dependendo do quadro clínico, evitando a exposição ao ambiente hospitalar. A videolaparoscopia traz economicidade ao município, uma vez que sem a necessidade de permanecer na unidade por mais tempo, os gastos com a internação serão reduzidos.
Ainda no ano passado, o Município já havia identificado alguns pontos importantes para a realização das cirurgias por vídeo. Somente no final deste ano o Executivo conseguiu concluir todo o processo.
Para que o procedimento pudesse acontecer, o município precisou adquirir uma lavadora ultrassônica, responsável pela automatização da limpeza dos materiais e indispensável neste tipo de cirurgia. A Secretaria Municipal de Saúde também precisou adquirir outros itens necessários, como o dióxido de carbono (CO2). O uso de gases para insuflar a cavidade abdominal se tornou uma necessidade. Por seu menor potencial de causar complicações pós-operatórias, o dióxido de carbono (CO2) tem sido escolhido para essa finalidade.
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