Em nota, Secretaria de Saúde informou que clínico geral não atende mais no hospital e que foi contratado por meio de uma empresa terceirizada, responsável pela reposição de médicos nas unidades do município
Na última segunda-feira, 6, a Prefeitura de Nova Friburgo se posicionou após os antecedentes criminais de um médico, que até o final de janeiro trabalhou no Hospital Municipal Raul Sertã, virem à tona. O clínico geral, ao que parece, ainda responde na justiça por 17 processos cujos supostos crimes seriam tentativa de feminicídio, agressão, cárcere privado e estupro à ex-companheiras. Os crimes teriam acontecido na Região dos Lagos. Esta situação ganhou repercussão nacional ao ser divulgada em diversos canais de comunicação, em 2020.
O caso voltou aos holofotes após a divulgação nas redes sociais, por meio da página Friburgo Urgente, de que o profissional de saúde, estaria atuando em Nova Friburgo. O EcoSerrano também fez uma reportagem e caso gerou repercussão na cidade (leia a matéria completa).
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou que o clínico geral trabalhou no município. A pasta informou que o médico não é funcionário da Prefeitura e não atende mais no Hospital Raul Sertã. “O profissional era contratado pela empresa responsável pelo fornecimento de mão de obra médica para o Hospital Municipal Raul Sertã. Essa empresa, por sua vez, foi contratada pelo Município para suprir as demandas da unidade, complementando os plantões, visto que é de conhecimento municipal e estadual, a dificuldade de contratação de médicos na região”, reconheceu a Saúde municipal.
O município disse ainda que não tem gerência sobre os funcionários pertencentes à empresa, mas esclareceu que o mencionado profissional já foi descredenciado para prestação de serviço no Hospital Raul Sertã desde o dia 30 de janeiro.
Ainda na nota, como meio de se defender, a Secretaria de Saúde informou o óbvio: “Cabe reforçar que nenhum dos casos de violência citados na matéria ocorreram no Hospital, nem na rede pública de saúde de Nova Friburgo”.
Por fim, a Prefeitura se posicionou contra toda violência supostamente cometida pelo clínico geral. “Ainda esclarece que qualquer tipo de correlação, tanto institucional quanto pessoal aos seus representantes, sobre um fato inerente às suas responsabilidades, como a contratação de quaisquer empresas para prestação de serviço, por exemplo, é leviana, maldosa e criminosa”, finalizou.
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1 comentários
O CMSNF, já vem advertindo as contratações sem critério.